Queria sair daqui. Queria puder dizer que já não me afectas. Mas não consigo, não dá. Queria esquecer o que senti, queria esquecer o que me fizeste, queria esquecer-te. Quero esquecer-te. É esta a única frase e pensamento que ecoa vezes sem conta dentro de mim. Porém, nada faz, nada sinto. Continuo a mesma e tu ainda continuas aqui, dentro de mim. Mas eu já não continuo dentro de ti, como eu bem sei. Queria fazer com que desaparecesses para sempre. Mas não consigo, não dá. Queria esquecer o bem q me fazias quando dizias que me amavas, queria esquecer a dor q me fazias sentir quando desaparecias dias sem fim. Mas não consigo, não dá. Queria fazer calar a estúpida música q continua a repetir vezes sem conta na rádio e q me recorda de ti. Queria que desaparecesse de dentro de mim o teu nome e a tua voz, que continuam a ser relembradas e repetidas vezes sem conta. Queria fazer com q desaparecesses, queria deixar de sentir isto. Mas não consigo, não dá. Queria virar-te costas, deixar-te para trás. Queria nem sequer lembrar-me a e que um dia exististe, que um dia fizeste parte de mim, que alguma vez fui tua e tu meu. Queria esquecer-te. Mas não consigo, não dá. Queria acabar com isto, queria deixar o passado bem longe. Mas não consigo, não dá. Não dá. E tu sabes disso. Tal como sabias os meus medos, os meus receios, as minhas alegrias e os meus segredos. Sabias que não me podias abandonar, que era frágil, que dependia de ti para ser feliz. Mas não quiseste saber. Prometeste-me mundos e fundos, prometeste-me a lua e o sol. E agora que tenho? E agora a que me posso agarrar? A nada. Foste, não quiseste saber. E agora? Como fico? Como ficamos? Queria que me respondesses, queria que me desses atenção. Queria que estivesses aqui.
Queria.
Mas não dá.
Não tenho palavras,
ResponderExcluirPor esta não esperava!
Ok, definitivamente, tu não podes imaginar como fiquei parva, não imaginava que escrevesses assim, fiquei fã!
Acho que o facto de seres tão directa, a escrever torna o próprio texto muito mais próximo, realista.
Asériu miuda, não pares de escrever!